Uma breve palavrinha da autora:
(Esse texto foi escrito por mim alguns meses atras em um caderno,no qual,eu esquecera.Porém quando eu estava a arrumar minhas coisas,eu pude ver esse caderno novamente e também esse texto.Gostei tanto dele que resolvi coloca-lo aqui,pois ele me desperta lembranças...certas lembranças.
Esse texto foi feito com o maior de meus sentimentos,então espero que você goste de lê-lo.Comece agora e divirta-se...)
O que posso esperar do mundo quando já não tenho
esperanças.Não me acho um ser agradável e tento privar as pessoas da
minha companhia insuportável .Tenho problemas que,creio eu, me
deixarão louca.Tenho sonhos que nunca poderão se tornar realidade.Nunca.Tenho
uma vida,não digo horrível,mas que não vai muito do meu agrado.Era pra
menininha ser feliz,mas ela sempre chora.O que ela mais queria era ser,mas isso
não é possível.
Não me acho digna de nada. Não me acho boa o
bastante.Já tentaram transformar esse meu pensamento,algo sem sucesso podemos
perceber...Hoje em dia não acredito mais nas pessoas.Mentiram uma vez e eu não
acredito nunca mais.Sou chata,as vezes impulsiva,sou calma com pessoas que não
conheço e me estresso com meus amigos.Bom...na verdade,só alguns.Pois
na maioria das vezes sou calma e tenho bastante paciência.Tenho uma
enorme necessidade de atenção,mas ninguém vê isso.Odeio me sentir
abandonada,sozinha.Apesar de,as vezes,gostar de estar só.O que é diferente de
me sentir só...um problema já que sempre me sinto.
Sou complexa e preciso de carinho, muito carinho.
Porém eu não tenho. Choro de raiva, e nunca chorei por estar feliz. Já chorei
por causa da solidão e quando tive a necessidade de me matar. Sou diferente dos
outros. Muito diferente. Tenho medo de magoar as pessoas e medo de que elas
me odeiem. Nunca me acostumei com rejeição Apesar de sempre ser
rejeitada.
Tenho medo que meus amigos morram, mas não tenho medo
de morrer. Na verdade, acho a morte um tanto quanto fascinante. Um dia
quando tentei me matar,um amigo me disse que não suportaria que eu
morresse e que provavelmente largaria uma coisa que é muito
importante pra ele.Hoje quando penso em me matar,lembro dele e não vou
adiante.Não quero estragar a vida de ninguém com a minha morte.Sei que ninguém
se importaria.Nem sei mesmo se a minha família ligaria.Mas por causa dele
eu não me mato.
Um dia eu cheguei tão perto. Faltou só um pouco para
me perfurar. Mas voltei a traz e recuei a faca. Eu tinha colocado direto no meu
peito e ia pressionando, porém desisti e comecei a chorar violentamente.
Sabe o que eu queria? Que as pessoas não me abandonassem... Infelizmente,
sempre sou abandonada.