Ando nas ruas e os olhos não me são amigáveis. São como raios que me acuam como um cachorro moribundo com medo do predador. Ando de cabeça baixa, olhando para os meus pequenos passos nessa subida interminável. Ando só, corro só,paro só. Sem companhia,sem ninguém para dar as mãos. Ali as risadas já não fazem mais morada. Elas desistiram depois que em vez de demostrar forte alegria fizeram papel de bobo. Se acuaram, morreram de vergonha e se esconderam de todos, de tudo, de todo o mundo.

FIM DA LAMENTAÇÃO...