terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Despedida...

       E eu vi ele partindo,indo em bora.Aquela ultima batida da porta nunca mais sairá da minha cabeça. Ele se foi, só disse que ia e não mais voltaria. Pedi para que me explicasse todos os seus motivos e apenas o que disse foi que a culpa não era minha.Eu nunca tinha ficado tao perdida. Se a culpa não era minha, então de quem seria ?? Sentada na poltrona fiquei perplexa pensando em possíveis respostas. Não encontrei. Me restou acreditar que a culpa não era mesmo minha.
       Comecei a pensar em como seria, porque era somente eu e Deus agora. Pensei:O que eu faria do meu amor ? E apenas o que eu sabia pensar era que tinha que me livrar dele, pois o motivo do meu amor tinha partido. O nossos tempos foram ótimos, cada lembrança, cada momento, cada toque,cada beijo. Nada pode ser esquecido, no minimo lembrado. E com certeza por mim será lembrado. 
      Nesse momento uma pequena lagrima escorre no meu rosto.Efeito colateral das lembranças de um tempo bom. De um tempo onde cada sorriso e cada olhar era algo novo. Um tempo onde a felicidade estava estampadas em cada parte de nós. Sentirei saudades, infinitas saudades. Mas o tempo corre, ele nos ajuda e fará com que a ferida amenize.
       Agora as lagrimas já eram constantes.Fechei meu olhos e comecei a conversar com Deus... O alivio era imenso. A campainha de repente toca, não estava esperando visitas. Sequei as lagrimas e fui atender a porta. Me assustei ao perceber que ele tinha voltado. Ele olhou para mim, me abraçou, me deu um ultimo beijo e disse baixinho que nunca iria me esquecer, porem ele tinha que partir. No fundo eu entendia, apesar de não querer. Olhei ele de volta, tornei a abraça-lo e mais um beijo lhe dei.Ficamos ali por algum tempo, apenas nos comunicando pelo olhar . Nenhuma palavra precisava ser dita, nós nos entendiamos.
       Por fim,tive que me despedir e leva-lo até a porta. Ali mesmo nos olhamos novamente e eu lhe disse que o amava como nunca amei alguém. Ele sorriu, me deu um beijos na testa e sussurrou no meu ouvido o que a tempos eu não ouvia de sua boca. Disse com uma voz suave,como se fosse uma linda melodia:'' Te amo minha menina moça.''

Nenhum comentário:

Postar um comentário